quinta-feira, 1 de janeiro de 2009

Primeiro Post do Ano.

Bem ... feliz ANO NOVO!

Eu ainda estou em recesso ... vou voltar pra casa em alguns dias, mas não pude deixar de escrever ... e não vou escrever da atitude nazista que as "vítimas" do nazismo estão tomando neste fim de ano, para "espanto" da comunidade internacional e apoio do nosso "querido" USA ... nada disso.

Quero falar de um campeão. Esta tarde, chorei como uma criança vendo, na ESPN Brasil, a trajetória do Guga. Sou pobre (músico) e não tenho este canal em casa, por isso vi tudo de uma vez, na casa de papai ...

Lembro-me que o vimos jogar ao vivo (uma façanha quase tão difícil quanto ser primeiro do ranking) ... eu, a Mary, a Dani (esposa do Wal) e o Wal (que me ensinou a jogar tênis), em um desafio Brasil/Argentina, no Ibirapuera.

Nunca tive e, provavelmente, nunca terei a projeção Dele como baterista e, muito menos, como músico (principalmente erudito), por isso, não há termos de comparação. Mas, sim, temos algo em comum: ambos abandonamos nossos amores por causa da DOR. Ele no quadril e eu de hérnia de disco.

Ele ganhou tudo sozinho (não importa quantas pessoas estavam lá com ele ... técnicos, fisioterapeutas etc) e, principalmente, perdeu sozinho. Sei que tem uma família (como eu), mas ainda assim, é sozinho.

Eu faria com prazer um churrasco ou paella a Ele (é claro que ia cobrar um SET, já que até fui rankiado na USP! hahahahahah) ... mas ele merece muito mais. Ele e o Marcos, do Palmeiras, foram os dois esportistas brasileiros que vi, com meus próprios olhos, serem respeitados pela crônica esportiva internacional AO VIVO ... e que, mesmo na decadência e depois, nunca deram vexame.

Boa sorte, meu velho (novo!) ... vc deve ser bem mais que um tenista (toca até baixo. vejam só!) ... e, principalmente, deve ser um homem!

Ontem, na festa de Reveillón que fui, porque meus pais nos convidaram, senti as mãos formigando de vontade de usar as baquetas do batera que estava ali, trabalhando ... e, ainda hoje (mais de 10 anos depois), sinto falta de um ginásio lotado ou de um boteco vazio pra me ver tocar ...

Bom 2009 e que tudo se resolva na nova vida: não só Dele, mas nossa. As dores, tanto físicas, como psicológicas, as marcas das quedas que tivemos, são desafios maiores a serem superados em mais esse ano. Com uma pequena diferença: o MUNDO nunca vai te esquecer, Gg K. E nem eu. E não só pelas alegrias, mas também pelas coincidências: em um domingo em que te via ganhar RG em uma das 3 vezes (ainda me espanta isso: o impossível repetido 3 vezes!), o pai de um dos meus melhores amigos deixava esse mundo ... chorei lágrimas de dois sabores, naquela manhã ... e, seguramente, tua vitória me ajudou em muito.

Feliz 2009 ... e bom começo de ano ... para todos.

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