quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Psicologia dos Merds

Há um certo tipo de gente, na humanidade, que são como as ervas daninhas em um jardim. Não servem para nada e o pior: ainda se reproduzem!

Ao longo da minha vida, deparei-me com alguns desses. O curioso é que, geralmente, os encontrei como professores doutores, empregados em universidades, geralmente públicas. É, geralmente, um sujeito que entrou sem concurso, ou com concurso já marcado (sim! isso acontece, com MUITA frequência, geralmente nas universidades paulistas, nos cursos de música. Meu último encontro com dois deles, juntos, foi na minha última entrevista para o doutorado: Bosta e Lamerda não me deixaram responder uma pergunta sequer, e ainda tive que ouvir que deveria fazer mestrado outra vez, porque eu tinha feito "aquilo" de mestrado. "Aquilo" foi o trabalho sobre o Willy, que, seguramente, muitos conhecem a importância.

Como o exemplo acima, geralmente esses caras produzem o que saem da cabeça deles, portanto, Fezes (Thesis, com a pronúncia inglesa), publicam apostilas como livros, etc. Bem, a única maneira de se sentirem produzindo algo bom, é desprezando a produção dos demais ...

Esses caras, como o Fúlvio Merds, que eu conheço, de outra área, como não trabalha (dá mal e mal as aulas de graduação, sempre humilhando e aterrorizando alunos) tem bastante tempo para encher o saco alheio, prerseguindo e maltratando colegas de trabalho. Dificultando a vida dos outros e, principalmente, diminuindo as conquistas alheias (os motivos, já descritos acima). Até a figura física do ser, mostra o quanto ele se ama! (o que é diferente dos outros dois citados acima, que andam sempre na cademia, cheirosinhos ... hehehehe).

O que me espanta, é que todo mundo sabe e aceita. Então, eu só posso crer que são todos iguais. Canalhas como eles. Porque NINGUÉM consegue me influenciar para que eu sacaneie alguém. Eu já tive milhares de oportunidades de dizer não, inclusive com "facilitações" previstas no meu caminho acadêmico, que, agora, eles fazem questão de me cobrar: as portas da academia de música em São Paulo, para mim, estão fechadas, enquanto esses e o S Ferrador estiverem por aí ...

Então, me resta entender que, no fundo, essas ervas daninhas conseguem acender, em todos nós, a parte má. TODOS temos o bom e o ruim, assim explica a dialética. Temos que lutar contra, sem ter raiva, sem ser como eles. Temos que ser duros, sim, mas dentro de regras. Alguns, claro, participam "apenas lavando as mãos", das sacanagens armadas por esses nefastos.

Não vou entrar aqui em méritos, como o de Nietsche, que crê que isso vem da nossa formação cristã (o dar a outra face). Ou mesmo, de Evtuchenko (poeta soviético) que dizia que os maus se unem, ainda que não se suportem; mas que os bons tem vergonha de se unir e aceitam a "vontade ruim" da "maioria". A explicação pessoal, individualizada, cada um dá, pessoalmente.

O que posso dizer é que em um sistema social em que o que importa é a aparência, em que a justiça é uma piada e que as relações são baseadas na exploração, esse tipo de gente tem sempre muito fertilizante para crescer e se multiplicar.

E olha que sempre me disseram que a universidade ia melhorar quando passasse, em concurso, a próxima geração. Mas sempre se esqueceram do pré-requisito que não está escrito no edital ... hehehehehe.

Sobre a empresa privada, eu nem digo nada. Trabalho nela e o próprio nome já diz.

E desculpe a você que entra aqui e diz que eu só reclamo ... eu não acho o mundo divertido. Eu me divirto nele. Mas não tomo café falando de diversão, aqui, com o espelho na frente, tentando me expressar livremente (ainda que tardia). Volte sempre. E bom café!