terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Tema I - triste codeta

Em Madri, quando vamos, a Mary vai trabalhar e eu encaro a ama-seca .. hehehehe ... cuido das duas. O dia inteiro eu fico com elas, então, não dá muito tempo para refletir, pensar etc.

Nesta ocasião, em que discutíamos o bar, meus únicos momentos de reflexão eram o varal - tendedero - quando eu ia pendurar ou recolher as roupas do varal, que ficava no "teto" do prédio: uma beleza! Lá não tinha quartinho, mas dei um jeito de arrumar um .. hehehehe.

E, nesses momentos, eu refletia, principalmente sobre as palavras de Juan. E, de cada 3 frases para me convencer a abrir um bar de tapas em SJC, ele me lembrava de uma frase que me arrepiava: não pode beber!

Pois é, ter um bar não é frequentar um bar. Comecei, logo, a entender que ter um bar não seria usufruir de um bar: é como ser o cafetão sem poder tocar nas coisas que a gente mais gosta! Ia ser um esforço muito grande ...

Não que eu seja um bêbado! Longe disso ... (eu até gostei da nova lei de trânsito, pena que não posso pagar um motorista), mas viver no ambiente paradisíaco e só tomar uns 3 chopps no fim, pra não ferrar o fluxo de caixa, tá louco!

Comecei, assim, a ver a montanha mais alta do que ela parecia ... o esforço tornou-se hercúleo! Mas a gente havia se animado com a idéia e, para meu espanto, eu comecei a pensar na música como consolo para o bar.

É isso mesmo! Eu já estava querendo ir fazer um concurso, ou trabalhar num banco, ou de frentista ... mas, ia ter um bar. Imaginava o espaço e ia sobrar espaço! Então, eu ia levar meu quartinho pra lá .. e, se desse vontade, ia escrever música, etc.

Enfim, de dentro de uma situação (Tema 1), surge o Tema 2, ou II, como gostam os puristas. Mas, este, fica pra próxima. Bom café.

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