sábado, 23 de maio de 2009

Fim de semestre (!!!!)

Bom dia.

Quem se assustou com o título - ou melhor, foi pego de surpresa - está como eu ... incrédulo diante da realidade. Eu sabia! Mas a ficha só caiu depois (ontem ...). A situação chega a ser revoltante ...

Na verdade, na relação professor/aluno existe, em alguns casos - dependendo da instituição, em muitos casos - uma vontade de não ter aulas. É incrível, mas desde que eu era estudante na USP, a gente percebia que os profs não queriam dar aulas e os alunos também não queriam ter. Bom, eu gosto de trabalhar.

O problema (desculpa) recai sobre o calendário: tenho turmas de sexta-feira, por exemplo e, com o sem-número de feriados este semestre, os caras até se esqueceram de mim ... em alguns casos, isso se junta a atividades on line (sem aula presencial) e, de um mês com 5 sextas-feiras, acabei dando apenas 2 aulas.

Eu já disse, uma vez em algum lugar, que a educação é, depois da música e da política, o lugar onde existe o maior número de picaretas por metro quadrado ... mas, felizmente não é assim, onde trabalho (pelo menos por enquanto ... hehehehe). Alguns alunos são vagais mesmo! A maioria não. E sempre tem os gênios, claro ... os caras que vão bem, pelo menos até a página 2 (até onde os acompanhamos).

Acaba sendo inevitável, em dado momento, passar por algumas coisas, apenas. É uma pena. Ainda mais em um curso curto.

O que me deixa feliz é que não é só comigo ... e as pessoas acabam percebendo o desconforto com a situação e o esforço em resolver o problema - até aula extra eu dei, meio correndo, pra não atrasar muito o conteúdo. Mas, dizem, é porque é meu primeiro ano ... depois, a gente aprende a domar a consciência ... hehehehe.

Essa eu quero deixá-la intacta, como a minha consciência política. Intacta, mas sempre se transformando, se renovando, a ponto de me deixar feliz com ela ...

Fazia um tempo, já, que eu não passava uma noite de sexta com as meninas ... isso foi ótimo. Mas, como sou um cara de hábitos, mesmo sem precisar, estava eu, ontem e quarta-feira, de pé, às 4 da manhã (horário habitual para chegar no trampo às 8, graças ao planejamento do transporte urbano paulistano e paulista, joseense included), quase ligando pro taxista pra conversar com alguém ... hehehe.

É bom trabalhar .. algo que não deveria faltar a ninguém. Mas é bom acordar tarde, de vez em quando ... hoje, por exemplo, é sábado. Normalmente, chego do trampo, na sexta, à uma da manhã. Até dormir, 2, 2 e meia. No sábado, acordo às 9. Como ontem dormi às 10 da noite, cá estou às 6 da manhã, escrevendo essas mal traçadas linhas eletrônicas para ninguém (ou alguéns ...). O importante é escrever, como as músicas ... um dia, isso até poderá ser utilizado por alguém.

Agora, mais amiúde, talvez, eu volte. Ou não. Para escrever, há de se ter o que dizer ...

Abraço e bom café (da manhã, pra quem acorda na madruga ...)