Eu sempre achei curioso, quando os defensores do Kapital dizem que os "da esquerda" fazem tudo com ideologia anticapitalista. Porque eu sempre notei, desde pequeno - por causa da educação que tive em casa, que sempre houve um trabalho ideológico bastante forte para que se aceitasse o estado de coisas do mundo kapital. Desde os esportes, a exposição da sexualidade, e a "liberdade" cantada em prosa e verso.
Adorei saber que os alemães ex-orientais já não suportam viver no mundo kapital e os jovens (principalmente!) votam no partido mais radical de esquerda alemão (Die Links, se não me engano), que promove uma reestruturação no sistema econômico, já que eles crêem que não houve uma reunificação, mas uma anexação da alemanha socialista pela capitalista. Enfim, discussão de alemães.
No Brasil, digo mundo kapital pró-uncleSam, tivemos uma prova um dia desses, assistindo a um desenho que a Virga curte. A história era mais ou menos assim: são 3 adolescentes que batem em todo mundo em nome da Lei e havia um vilão. Ele sequestrou uma delas e colocou-lhe um dispositivo que modificava as ondas cerebrais para que ela lhe obedecesse.
E o vilão tinha um plano secreto, claro. Ele consistia em destruir shoppings e acabar com o consumo no mundo. Eu disse: eu me identifico com esse vilão! hehehehe.
E tivemos que conversar com a Virga sobre isso ... e, depois, veja só, essa é a terra da LIBERDADE! SEM IDEOLOGIAS ... hehehehe. As heroínas eram super consumistas e isso era uma virtude, no desenho. Uma fraqueza: para dominá-las, o vilão lhes joga sapatos de marca. A prisão (masmorra, no caso) era um apartamento de luxo, com revistas sobre moda e todo aparato luxuoso. Um trabalho ideológico feito a uma criança de 6 anos, que vamos levar anos para modificar. E isso, porque temos consciência.
É assim que funciona ... e, ao sempre dizer isso, me ferro, claro. O mesmo acontece na música: idiotas sem conteúdo passam em concursos promovidos por amigos, fazem o que querem, não trabalham, são professores de grandes universidades (com nome) e trabalham a favor desse estado de coisas ... gente achando que a Música serve para passar o tempo, sem consciência da linguagem: um entretenimento realizado por adestrados em universidades. Uma vergonha.
Já dizia Dr. ED, um novo personagem do meu cotidiano: "tudo se resume à confusão entre o público e o privado". De fato. Mais uma consequência do mau caratismo promovido desde a infância e refletido nas Instituições adultas ... nem falo do programa de rádio de um amigo meu que comenta os podres de outras insituições.
Eu adoro aquela frase, cujo autor não posso afirmar: "no kapitalismo, somos educados a sermos consumidores profissionais" e eu completo: fazendo de tudo para isso.
Bom café ... o meu já acabou e estou na dúvida: faço outro? Ou desencano? a resposta, no próximo post ... hehehehe ... se eu lembrar. Até.
Adorei saber que os alemães ex-orientais já não suportam viver no mundo kapital e os jovens (principalmente!) votam no partido mais radical de esquerda alemão (Die Links, se não me engano), que promove uma reestruturação no sistema econômico, já que eles crêem que não houve uma reunificação, mas uma anexação da alemanha socialista pela capitalista. Enfim, discussão de alemães.
No Brasil, digo mundo kapital pró-uncleSam, tivemos uma prova um dia desses, assistindo a um desenho que a Virga curte. A história era mais ou menos assim: são 3 adolescentes que batem em todo mundo em nome da Lei e havia um vilão. Ele sequestrou uma delas e colocou-lhe um dispositivo que modificava as ondas cerebrais para que ela lhe obedecesse.
E o vilão tinha um plano secreto, claro. Ele consistia em destruir shoppings e acabar com o consumo no mundo. Eu disse: eu me identifico com esse vilão! hehehehe.
E tivemos que conversar com a Virga sobre isso ... e, depois, veja só, essa é a terra da LIBERDADE! SEM IDEOLOGIAS ... hehehehe. As heroínas eram super consumistas e isso era uma virtude, no desenho. Uma fraqueza: para dominá-las, o vilão lhes joga sapatos de marca. A prisão (masmorra, no caso) era um apartamento de luxo, com revistas sobre moda e todo aparato luxuoso. Um trabalho ideológico feito a uma criança de 6 anos, que vamos levar anos para modificar. E isso, porque temos consciência.
É assim que funciona ... e, ao sempre dizer isso, me ferro, claro. O mesmo acontece na música: idiotas sem conteúdo passam em concursos promovidos por amigos, fazem o que querem, não trabalham, são professores de grandes universidades (com nome) e trabalham a favor desse estado de coisas ... gente achando que a Música serve para passar o tempo, sem consciência da linguagem: um entretenimento realizado por adestrados em universidades. Uma vergonha.
Já dizia Dr. ED, um novo personagem do meu cotidiano: "tudo se resume à confusão entre o público e o privado". De fato. Mais uma consequência do mau caratismo promovido desde a infância e refletido nas Instituições adultas ... nem falo do programa de rádio de um amigo meu que comenta os podres de outras insituições.
Eu adoro aquela frase, cujo autor não posso afirmar: "no kapitalismo, somos educados a sermos consumidores profissionais" e eu completo: fazendo de tudo para isso.
Bom café ... o meu já acabou e estou na dúvida: faço outro? Ou desencano? a resposta, no próximo post ... hehehehe ... se eu lembrar. Até.